Fala Morador de Saquarema

Enviado por: Camila...


Atenção: Nós do Saquarema últimas notícias não somos responsáveis por este relato, apenas recebemos algumas notícias de moradores de saquarema, e separamos um espaço para a publicação.

Segue a notícia:

Hoje passei por uma situação pela qual nunca passei em mais de 50 anos vivendo no Rio de Janeiro:

Fui assaltada em uma cidade calma da região litorânea, Saquarema. Mudei-me a 6 meses para Saquarema, vindo da Baixada Fluminense, e faz algumas semanas que todos os dias saio com a minha nora para fazer caminhadas na rua atrás da praia. Porém, hoje (29/10/18) em específico tomamos o caminho à beira da lagoa. 

Fomos com tranquilidade, minha nora levava uma bolsinha contendo o casaco enquanto o celular, guardado no bolso, marcava o tempo, os km e a trajetória que fazíamos. 

Quando estávamos voltando, ainda à beira da lagoa pela Rua São Gonçalo, fomos abordadas por um rapaz pedindo informações, mas que logo anunciou o assalto, pedindo pelo celular. 

Ele era jovem, aparentava ter por volta de 20 e poucos anos, caucasiano, montado em uma moto preta e com o capacete levantado. Tinha o cabelo ondulado, batendo na altura dos olhos em um tom castanho bem escuro, usava uma jaqueta grossa na cor preta com listras horizontais azul-escuro, de acordo com a minha nora, o físico magro e o rosto lembravam um pouco os do ator Rafael Portugal, do Porta dos Fundos. 

Dissemos a ele que não tínhamos celular e ele insistiu, colocou a mão no bolso esquerdo, ameaçando atirar caso não entregássemos o celular. 

Ele se virou para a minha nora e perguntou se o celular estava na bolsa, ela mentiu dizendo que sim, entregou e ele partiu, exigindo que não olhássemos para ele enquanto saia. Nós corremos até o Restaurante da Constância e nos escondemos atrás do fogão, cientes de que ele voltaria e ele provavelmente o fez. 

Várias motos passavam enquanto nos acalmávamos atrás do fogão, esperando a oportunidade de correr para a casa. Tudo aconteceu por volta das 19:30, não haviam comércios aberto ou pessoas na frente das casas naquela região.